domingo, fevereiro 19, 2006

Amor.

Andava tão cética nos últimos tempos...
Fui a sp no fim de semana para um casamento. Meu contato com os noivos era muito pequeno. Na verdade, não sabia nada sobre eles. Começou a cerimônia. O noivo chorou horas seguidas. A noiva tinha uma cara de felicidade que há muito eu não via em alguém. Me emocionei pela emoção deles. Não sei qual relação que eles tem, mas eu sei que estavam apaixonados. E o carinho e cuidado de um com o outro, foi muito especial. Me fez parar pra pensar que amor ainda existe, e de vez em quando, podemos ver na nossa frente. Me fez pensar o quanto eu ainda acredito em certas coisas, apesar dos últimos tempos.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

- "Homens vivem de esquecimentos, mulheres , de memórias ."


T.S. Elliot

sábado, fevereiro 11, 2006

Apego.

Por algum estranho motivo, tenho apego às pessoas. Tenho dificuldade de me desligar, cortar relacionamentos. Mesmo que eu não conheça o suficiente, eu acabo ficando nostálgica de coisas não vividas.
Recentemente conheci alguém que me fez ter sentimentos. Foi tão rápido, tão pouco tempo. E de alguma forma bizarra, eu me apeguei. Sinto falta, o cheiro, a voz... E apesar de compreender toda a situação, meu sentimento de saudade é muito presente. E apesar de ter passado um tempo, que obviamente não foi suficiente, a intensidade do sentimento não mudou.
Fico triste, por não poder fazer mais nada, além de respeitar meu timming. E não sei se esse négócio de não desligamento é muito saudável. Ou se simplesmente as pessoas acham simples o descartável e eu não.
Lágrimas me vêem. Às vezes eu não queria tantos sentimentos tão intensos.

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

sad :(

Mais uma pessoa me sacaneou.
Tá ficando difícil acreditar em qualquer coisa ultimamente.
Dessa vez foi profissionalmente, de alguém que eu realmente confiava.
To começando a desistir da idéia de acreditar em pessoas.
Será que eu sou a única idiota ?

sábado, fevereiro 04, 2006

last week.

Definitivamente não tenho capacidade de jogar com sentimentos. Quando eu sinto, é muito real, é muito sincero, é muito intenso e sobretudo transparente. Descobri um certo equilíbrio. E nesse momento, estar exposta a esses sentimentos não tem mais me derrubado. Estou aprendendo a simplesmente aceitar, sem me torturar, sem síndromes de rejeição. Tenho que confessar que não foi, nem é fácil.
Continuo eu na minha busca por compreensão. E essa semana, entendi que também por cuidados. Eu gosto de cuidar de pessoas. E muito e muito tempo, procurei pessoas que talvez precisassem de cuidados e os assumi, feliz. Mas depois entrei num período de carência excessiva e não entendia de onde vinha esse sentimento. Caiu a ficha. Num relacionamento, eu normalmente assumo um papel de tomar conta. E depois de tanto tomar conta dos outros, quando eu queria alguém para tomar conta de mim, simplesmente não existia essa pessoa. Acho que muito pela posição em que eu mesma me coloco. Tá na hora de buscar algo mais maduro e equilibrado, e ser mais realista.
Ultimamente tenho tido dificuldade de conhecer pessoas que estejam numa pilha parecida comigo. Não, eu não quero casar. Mas eu cansei desses relacionamentos relâmpagos sem envolvimento, sem sentimentos, sem intensidade. Cansei dessas mil palavras que ouço, sem que signifiquem nada. Aliás, ultimamente anda difícil até acreditar em palavras, porque elas andam tão vazias, tão sem significados. Uma amiga minha repetiu pra mim essa semana uma frase de um rabino, que dizia mais ou menos o seguinte : para prestar atenção no que as mulheres dizem, e no que os homens fazem. Quando nós mulheres falamos alguma coisa, não é fake. Enquanto que os homens tem essa capacidade de falar um monte, sem que uma palavra seja realmente verdadeira. A verdade é que não queria ter que aprender a lidar com essa realidade. Não me agrada.